roteiro e direção: Geraldo Sarno
produção: Thomaz Farkas
fotografia: Affonso Beato e Lauro Escorel
música: Villa Lobos, Gilberto Gil, Pedro Bandeira (Cantador) e Raimundo Silvestre (Cantador)
mixagem: Carlos de la Riva
montagem: Geraldo Sarno, Amauri Alves e Rose Lacreta
apresentação: J. C. Avellar
narração: Paulo Pontes
som direto: Sidnei Paiva Lopes
laboratório de imagem: Kodak, Fotoptica e Rex/Líder
laboratório de som: Riosom
diretor de produção: Sergio Muniz
produtor executivo: Edgardo Pallero
Os confrontos e conflitos entre a cidade dos romeiros do Padre Cícero e as tentativas de desenvolvimento da região.
A década de 1960 foi marcada ainda pela preocupação de “fundar e consolidar uma linguagem documentária na cinematografia brasileira”, preocupação presente em Viramundo, Viva Cariri! e Eu carrego um sertão dentro de mim. Sarno resume este processo criativo num ensaio do final da década de 1970. Diz que “o que um documentário documenta com veracidade é minha maneira de documentar”, é “sua peculiar maneira de reagir às situações e questões concretas que surgem durante a realização” para “liberar a subjetividade e assimilar a invasão inesperada do real”. e conclui que quando isto ocorre o realizador é o primeiro a colher os resultados “com a ampliação de seu espaço interior imagístico”.
festivais & prêmios
– Vencedor do Trofeu Candango – Festival de Brasília do Cinema Brasileiro 1970;
– Vencedor da Margarida de Prata – concedido pela Central Católica de Cinema do Brasil – Brasília, 1970;
– Vencedor do Office Catholique – Brasília 1970;
– Vencedor do Venezia Genti – Prêmio Especial Festival Internacional da Película Etnográfica e Sociológica – Veneza, Itália 1972;
– Vencedor do Trofeu Carmem Santos – melhor produção de curta-metragem no VI Festival de Brasília do Cinema Brasileiro – Instituto Nacional de Cinema.