direção e montagem: Geraldo Sarno
fotografia: Thomaz Farkas e Geraldo Sarno
narração: Othon Bastos
produção: Thomaz Farkas e Saruê Filmes
laboratórios: Rex e Rivaton
letreiros: J. C. Avellar
com o ceramista Manuel Vitalino dos Santos e o cantador Severino Pinto
Do barro de telha ou massapê começa a surgir, pelo trabalho do ceramista Manuel Vitalino dos Santos, uma imagem de Lampião, o rei do Cangaço. Segundo o artista, filho do Mestre Vitalino, o mais famoso artesão do barro do Nordeste, seria preferível abandonar a arte a ter que mudar sua forma artesanal de produção. Tradição e consumo são discutidos quando a arte chega para ser comercializada na Feira de Caruaru em Pernambuco. Marcando a trilha sonora, a voz do cantador Severino Pinto.
“A década de 1960 foi muito marcada pela urgência. Era preciso fazer rápido, sem muito pensar o como nem o por que”, observou Geraldo Sarno numa reflexão sobre filmes como Os imaginários, Casa de farinha, A cantoria, O engenho, Pe. Cícero, documentários movidos pelo desejo urgente de compor um retrato crítico, de fazer um Jornal do sertão – ou mais exatamente, uma enciclopédia da cultura popular do sertão. “Thomaz Farkas, produtor, co-produtor, fotógrafo de vários destes filmes foi o catalisador desse momento no cinema documentário brasileiro”.
festivais & prêmios
– Projeções dos filmes da série: “A condição brasileira” – XXIV Reunião anual da SBPC-Sociedade brasileira para o progresso da ciência. São Paulo, 02 a 08 de julho de 1972.