roteiro e direção: Eduardo Escorel
produção: Thomaz Farkas
fotografia: Jorge Bodansky
letreiros: Ana Luísa Escorel
narração: Eduardo Escorel
mixagem: Carlos de la Riva
montagem: Eduardo Escorel
som direto: Hermano Pena
laboratório de imagem: Kodak, Fotoptica e Rex/Líder
laboratório de som: Riosom
Um retrato dessa cidade do Ceará onde anualmente milhares de romeiros chegam para homenagear o Padre Cícero e pagar promessas.
“Estávamos em plena ditadura militar, fortalecida desde o Ato Institucional nº5, em dezembro de 1968. Era um tempo de opções radicais”, lembra Eduardo Escorel, “quando um pequeno grupo de documentaristas, apoiados por Thomaz Farkas, respondeu com o projeto de fazer conhecer o país”. Para Manuel Gimenez foi “uma experiência iluminada, redescobrir a própria realidade: o homem do interior expulso da terra para a cidade grande, o cangaceiro, o futebolista e o sambista na favela”. Thomaz formou um grupo e fez parte dele, como produtor e como fotógrafo, deu o exemplo de como tornar possível o sonho de cada um, não importa o momento em que se viva” acrescentou Maurice Capovilla. O projeto, iniciado em 1964, como Viramundo, Memória do cangaço, Subterrâneos do futebol e Nossa escola de samba, ampliou-se em 1969: uma série de filmes sobre o Nordeste foi produzida por Thomaz Farkas. “Serei sempre devedor a ele e a Geraldo Sarno pela oportunidade de dirigir meu primeiro documentário solo, Visão de Juazeiro”, conclui Eduardo Escorel.
festivais & prêmios
– Projeções dos filmes da série: “A condição brasileira” – XXIV Reunião anual da SBPC-Sociedade brasileira para o progresso da ciência. São Paulo, 02 a 08 de julho de 1972.