roteiro e direção: Paulo Gil Soares
produção: Thomaz Farkas
fotografia: Affonso Beato
câmeras adicionais: Thomaz Farkas e Lauro Escorel
som direto: Sidnei Paiva Lopes
música: Banda de Pífanos de Caruarú
apresentação: Lênio Braga
mixagem: Carlos de la Riva
montagem: Geraldo Veloso
assistente de montagem: Amauri Alves e Terezinha Muniz
laboratório de imagem: Kodak e Rex/Líder
laboratório de som: Rivaton e Riosom
diretor de produção: Sergio Muniz
produtor executivo: Edgardo Pallero
A visita desse frei, tido por muitos como um santo no interior do Nordeste, e suas prédicas e pontos de vista com relação a religiosidade popular.
Memória do cangaço começou, lembrava Paulo Gil Soares, num encontro informal com Thomaz Farkas em 1964 num bar de Copacabana “numa avenida Atlântica do Rio ainda sem as reformas que levaram o mar para longe e alargaram a calçada” e apertada pelo clima da ditadura. “Uma semana depois ele aprovava o roteiro do meu primeiro filme pessoal e que terminou iniciando minha vida de cineasta e de carioca, abriu para mim os caminhos das profissionalização e terminou ganhando a única Gaivota de Ouro do Festival Internacional do Filme 1965”. Paulo Gil lembra ainda que em 1969 Farkas voltou a produzir documentários culturais “e lá fomos nós para o Nordeste realizar um ciclo fantástico de filmes que retratava a cultura da região”. Daí saíram Frei Damião, Jaramataia, O homem de couro, Erva Bruxa, A mão do Homem, Vaquejada, “um esforço de produção que nunca mais se repetiu e acredito ser difícil voltar a acontecer”.