O caminho histórico do plantio do café no Brasil. A cotação. O processo de classificação, trabalho de um homem, o provador de café, cuja atividade profissional depende exclusivamente de funções sensoriais. O início da carreira. A importância de se treinar o paladar e o olfato para se fazer uma boa degustação.
Final de 1968, começo de 1969: trabalho intenso, lembra Sergio Muniz, “a pré-produção da segunda etapa da experiência – ainda única – na história do cinema brasileiro”: A condição brasileira. Na primeira, em 1964, Sergio diz ter feito seu “mestrado de produção no documentário Viramundo, em substituição a Vladmir Herzog que partiu para a BBC de Londres”. Na segunda etapa fez seu “doutorado em produção”. O orientador, diz, foi Edgardo Pallero, que fixou “um cronograma e orçamento para cumprir o compromisso assumido pela produção: com três meses de filmagens, traríamos material para montar 10 documentários. Resultado final: trouxemos material para montar 19 filmes”. Foi nesta segunda etapa de trabalho que Muniz realizou Beste e rastejador, s.m., os dois primeiros de um conjunto de oito filmes que fez com produção de Thomaz Farkas – entre eles um sobre a migração italiana (Andiamo in’america), dois sobre a cultura do café (Um a um; e Cheiro/Gosto: o provador de café) e dois sobre música (O berimbau; e A cuíca).
direção, produção executiva, pesquisa e texto: Sergio Muniz
narrador: David José
som direto: Sidnei Paiva Lopes
câmera e fotografia: Thomaz J. Farkas
diretora de produção: Flavia Bhemer
montagem negativo: Celso dos Santos
sonorização: Filmsom/Tecnisom
laboratório: Revela
letreiros: Estúdio Joaquim 3 Rio